Dia 25 de julho, dia da mulher negra do Brasil

 

 Esperança Garcia.

celebramos as raízes, a força e a resistência das mulheres negras que constroem, com coragem e sabedoria, a história do nosso país e, especialmente, do nosso Piauí.


Nesse chão quente e resistente, tantas mulheres negras levantaram suas vozes e romperam silêncios. Esperança Garcia, símbolo maior dessa coragem, escreveu ainda em 1770 uma carta-petição ao governador da capitania denunciando os abusos da escravidão. Sua palavra escrita em meio à opressão a eternizou como a primeira advogada do Brasil.


Mas a luta não parou ali. Vieram outras, como Chica Lera, mulher negra e guerreira, que atuou fortemente no campo da educação e da cultura popular, sendo reconhecida como referência no fortalecimento da identidade negra no estado.



Vieram também mulheres como Francisca Trindade, combativa parlamentar e ativista dos direitos sociais; Maria da Inglaterra, que transformou sua vivência em canções potentes; Luzia Amélia, que dançou e coreografou caminhos de liberdade; e tantas outras que, nos palcos, nas ruas, nas salas de aula, nas comunidades e nos quilombos, continuam a construir uma história coletiva de luta, arte e transformação.



Hoje, relembramos essas trajetórias não como passado, mas como presente vivo e pulsante. Ser mulher negra no Piauí é enfrentar o racismo, o machismo e as desigualdades mas é também ocupar espaços, reivindicar voz, criar beleza, mover estruturas. 

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