Lagoa do Portinho: da seca e exploração a renascença e turismo

 

Foto: Pinterest 

A lagoa do Portinho e seu período de seca em 2014/2015: a combinação de estiagem e intervenção humana


A lagoa do Portinho, um importante ponto natural e turístico da região, enfrentou uma grave crise em 2014 e 2015, quando secou quase completamente. Esse fenômeno preocupou moradores, ambientalistas e visitantes, que viram um dos símbolos naturais locais quase desaparecer.


A causa principal foi, sem dúvida, a estiagem prolongada que atingiu grande parte do Brasil naquele período, reduzindo drasticamente o volume de chuvas que abasteciam a lagoa. No entanto, o problema não foi só natural: havia relatos consistentes de que parte da água estava sendo desviada por ações humanas, possivelmente por empreendimentos privados ou pessoas que buscavam lucrar com a água em meio à escassez.

Foto: MPPI

Esse desvio agravou a situação, acelerando o ressecamento da lagoa, e levantou um debate importante sobre a gestão dos recursos hídricos e a necessidade de proteger áreas naturais contra usos indevidos. A lagoa do Portinho é um ecossistema delicado, que depende do equilíbrio ambiental e do respeito à sua bacia hidrográfica para se manter saudável.

Após esse período crítico, houve esforços comunitários e governamentais para recuperar a lagoa, fiscalizar o uso da água e preservar o patrimônio natural. Hoje, apesar dos desafios climáticos recorrentes, a lagoa do Portinho mostra sinais de recuperação, simbolizando a luta entre a natureza e a ação humana, e a importância da conscientização ambiental para garantir a sobrevivência de nossos ecossistemas.

O Portinho renasceu.

Depois de anos de estiagem, dunas invasoras e desvios que quase apagaram sua existência, a lagoa encontrou força para se reinventar. 



As águas voltaram a ocupar o leito, devolvendo vida às margens e cor ao horizonte. Onde antes havia silêncio e areia, hoje há o reflexo do céu, o canto dos pássaros e o vai e vem das canoas. O Portinho, que um dia foi lembrança, agora é presença, cheio, vivo e lindo, lembrando a todos que a natureza, quando respeitada, tem o poder de reescrever sua própria história.

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