Mais uma polêmica envolvendo Prefeito de Parnaíba e Gracinha

 


TCE-PI suspende contrato milionário em Parnaíba e prefeito joga bomba no colo de Gracinha


Sabe quando alguém tenta te passar a batata quente e acaba... jogando no próprio pé? Pois é exatamente isso que rolou em Parnaíba: o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) baixou a marreta e suspendeu um contrato de R$ 1,3 milhão da Prefeitura, fechado para a compra de kits de livros didáticos, R$ 327 por unidade, valor que entrou no radar como suspeita de sobrepreço.


Segundo a decisão da conselheira Waltânia Alvarenga, faltou estudo técnico preliminar, pesquisa de preço e nem exclusividade do material foi comprovada, existiam obras similares bem mais baratas por aí. Municípios como Chapadinha (MA), por exemplo, conseguiram pagar até 27% a menos pelos mesmos livros.


Com a caneta carimbada, o TCE-PI determinou que o pagamento fosse suspenso, até que as defesas do prefeito Francisco Emanuel (PP), da ex-secretária de Educação Janete de Araújo Santos e da empresa fornecedora sejam analisadas. Eles têm 15 dias úteis para se manifestar.


E o prefeito?…


A Prefeitura esclareceu ao g1 que não houve nenhum pagamento do contrato porque o prefeito não autorizou o repasse, alegando que o acordo seria “prejudicial ao interesse público”. Aí vem o plot twist: o contrato foi assinado ainda em 13 de fevereiro de 2025, no período em que a então secretária de Fundos do Município, orientada politicamente pela deputada Gracinha Mão Santa, mantinha vínculos e interferia diretamente na gestão. A nota vai além, afirmando que essa interferência direta foi um dos motivos que levou ao rompimento político com Gracinha, afinal, o prefeito não tolerou esse envolvimento e, por isso, barrou o pagamento.


Ou seja, o prefeito joga a bomba no colo da Gracinha, deixando claro ao TCE e à população que a bagunça veio de interferências externas, e que ele, segundo a nota oficial, agiu a tempo de evitar prejuízos aos cofres públicos.

Ponto alto da história

Contrato de R$ 1,3 milhão suspenso por suspeita de sobrepreço.


Prefeitura justifica que não houve pagamento e que o prefeito barrou, questionando interferência política da deputada Gracinha.


Bomba política explodiu no colo da Gracinha.

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