Um vislumbre do inferno nas tardes abrasadoras de Parnaíba

 



Olha só que cena: tarde de terça-feira virou cenário de desastre em Parnaíba. Um depósito de loja de piscinas pegou fogo de um jeito surreal, começando numa vegetação ali do lado e se espalhando com uma velocidade absurda, graças ao vento, à vegetação seca e ao plástico das piscinas que virou combustível extra (não à toa revelou o potencial explosivo das queimadas fora de controle) .


O Corpo de Bombeiros, claro, fez o trabalho deles e conseguiu apagar o fogo. Mas bola pro alto: o estoque foi completamente destruído. E, detalhe importante: não foi um incidente isolado, foi o quarto fogo diferente só naquele dia em Parnaíba! Dá arrepio pensar na frequência disso .


A real é que enquanto tem gente achando que atear fogo em terrenos baldios ou vegetação é só “limpar o mato”, está, na verdade, jogando um isopor no fogo, no sentido literal e figurado mesmo. E o resultado não é só prejuízo material: é fumaça tóxica no ar, olho ardendo, problemas respiratórios batendo na porta da população inteira, especialmente quem já tem rinite, asma ou bronquite.


Então, não dá pra fingir que “não sabia que aquilo era perigoso”. É hora de se ligar que fazer queimada em terreno vazio não é limpeza, é ameaça, à gente, à comunidade, ao comércio, à saúde. Se a gente não mudar esse comportamento, a próxima tragédia pode vir com o dobro da fumaça, o triplo dos custos e mais gente gripada ou pior.


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